Mesmo com a derrubada da CGPAR 23, os desafios em defesa do Saúde Caixa continuam. A Caixa insiste em manter a proposta de alteração do formato de custeio do plano, que impacta especialmente os economiários aposentados, e as entidades representativas vêm insistindo na retomada dos debates.

Segundo Márcia Krambeck, diretora de Saúde da AEA-PR e representante da Fenacef no Conselho de Usuários do Saúde Caixa, a derrubada da CGPAR 23 viabiliza:

• Eliminar qualquer paridade empresa x participante
• Descartar qualquer tentativa de individualização de cobrança 
• Descartar qualquer tentativa de cobrança por idade e renda
• Garantir o Saúde Caixa  na aposentadoria para admitidos após 1 setembro de  2018 (todos do mesmo concurso de 2014)
• Manter Saude Caixa dentro do Rh , sendo de Autogestão, tendo a Caixa como mantenedora. 
• reescrever o item do ACT para uso da reserva para eventuais coberturas 
• A Caixa custear no mínimo 70% do custo assistencial, até o limite atual de 6,5% da folha + proventos

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou ofício à Caixa, nesta semana, solicitando a retomada das negociações entre a representação dos empregados e a representação da Caixa. A Contraf e a Fenae também realizaram uma live sobre o tema na última quarta-feira. (Clique aqui para assistir)

“A Caixa não pode fazer qualquer mudança unilateral no Saúde Caixa pois é parte integrante do contrato de trabalho. Qualquer alteração deve obrigatoriamente  ser validada pelas mesas Contraf e Contec antes da implantação”, defende Márcia Krambeck, diretora de Saúde da AEA-PR e representante da Fenacef no Conselho de Usuários do Saúde Caixa.