Dificuldade de concentração em atividades diárias e lapsos de memória faziam parte da rotina de Cristina Mari, enfermeira aposentada, de 62 anos. Por conta dessas dificuldades, ela conta que nunca havia conseguido ler um livro inteiro, mas esse quadro começou a mudar nos últimos dois anos. 

Durante a pandemia, ela perdeu sua filha única e se aposentou, passando a se dedicar integralmente aos cuidados dos pais de idade bem avançada. Passado o período de isolamento, Cristina se viu em um quadro de tristeza e desesperança e começou a buscar atividades que lhe trouxessem alguma ocupação e prazer. Foi quando soube do método Supera, agendou uma aula e, desde então, participa semanalmente dos encontros.

“Além de aprender técnicas que estimulam o cérebro, fomos criando um círculo de amizade, em que todos, apesar dos problemas, se divertem muito. Fico muito feliz quando chega o dia da minha aula. O supera me ajudou a aliviar a minha dor e continua me ajudando”, conta Cristina.

Além do bem estar proporcionado pelo convívio com os colegas, Cristina hoje percebe que sua atenção melhorou muito, a memória ainda falha, mas com um pouco de concentração consegue resgatar as informações que precisa. Também comemora que já conseguiu terminar a leitura de dois livros.

 Com 66 anos, Elaine Mary Taucei, é outra aluna que não deixa de ir às aulas do Supera. Ela diz que faz parte de sua rotina de cuidados, há 6 anos. Nesse período, Elaine percebeu melhorias na capacidade de noção espacial, mais agilidade de raciocínio e aumento de concentração e criatividade.

Seja em aulas online ou presenciais, além desses benefícios,  ela vivencia algo muito valioso.  “O número de neurônios diminui com a idade e é importante manter o desenvolvimento cognitivo, mas acho que as aulas são mais que isso. É o momento em que as pessoas têm para interagirem. Me sinto pertencente e isso é especialmente importante nesta fase da vida”, conta a aposentada.

O método Supera

O Método Supera de ginástica cerebral combina técnicas de neurociência, psicologia cognitiva, pedagogia e outras disciplinas para criar exercícios específicos destinados a estimular diferentes áreas do cérebro e aprimorar a cognição, concentração, o desempenho mental e até habilidades motoras.

A metodologia inclui uma variedade de atividades, jogos e desafios que visam trabalhar diferentes habilidades, como jogos de tabuleiro, exercícios de memória, jogos de estratégia e o ábaco, uma das principais ferramentas. Durante duas horas, uma vez por semana, os alunos participam de diferentes atividades e podem, depois, também treinar em casa.

A ginástica cerebral, ou treinamento cerebral, é baseada na ideia de que o cérebro é maleável e pode ser treinado e aprimorado ao longo da vida.  “Mais de 70% do nosso público são pessoas com mais de 60 anos, que buscam o método por perceberem as dores do envelhecimento, ou como forma de prevenir de doenças como a demência “,conta Paula Ranieri, diretora da sede do Juvevê, em Curitiba.

Aula experimental para associados da AEA-PR

O Supera é uma rede de escolas, no mercado desde 2006, que conta hoje com mais de 350 franquias espalhadas pelo Brasil. A AEA-PR firmou parceria com uma de suas franquias, a sede no bairro Juvevê em em Curitiba, que oferecerá descontos e condições especiais para associados que desejem  conhecer o método.

“A AEA-PR vem, ao longo do tempo, atuando em várias das dimensões de saúde, com atividades diversificadas, como encontros, viagens, oficinas, yoga, atividades de esporte e lazer. Neste mês de maio, a associação trará uma novidade que visa o estímulo à saúde mental”, conta Márcia Krambeck, diretora de Saúde da AEA-PR.

No dia 17 de maio, às 14h30, será realizada uma aula experimental na sede da AEA-PR. “Oferecemos aproximadamente uma hora de atividades para que as pessoas possam fazer uma degustação, conhecendo o método com atividades práticas”, conta Paula Ranieri.

Quer participar da aula experimental?

Faça sua inscrição – https://forms.gle/DhkvvNdrCFbeiuEs7