12 de agosto de 2024
A manutenção da saúde é um tema vivo no cotidiano e se torna ainda mais presente na terceira idade. O avanço da ciência oferece condições e informações para que as pessoas vivam mais e com mais qualidade de vida e a esses conhecimentos somam-se saberes milenares, que vêm sendo resgatados para propiciar um olhar mais integral para o bem estar humano.
Ao reconhecer que o ser humano é composto de corpo, mente e espírito, as práticas integrativas complementares vêm ganhando destaque, oferecendo abordagens que vão além do tratamento de sintomas isolados. Essas práticas, que incluem terapias como acupuntura, homeopatia e fitoterapia, buscam promover a harmonia entre diversos aspectos da vida, valorizando a prevenção e a promoção de saúde de maneira holística.
Muitas dessas práticas são hoje reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e foram institucionalizadas no Brasil pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, de forma gratuita, 29 procedimentos de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) à população, como complemento nos tratamentos tradicionais.
“Uma das ideias centrais dessa abordagem é uma visão ampliada do processo saúde e doença, assim como a promoção do cuidado integral do ser humano, especialmente do autocuidado. As indicações às práticas se baseiam no olhar para o indivíduo como um todo, levando em conta seus aspectos físicos, emocionais, mentais e sociais”, esclarece o Ministério da Saúde.
Durante a Semana da Saúde de 2024, a AEA-PR oferecerá palestras sobre alimentação, qualidade de vida na terceira idade e práticas integrativas aos associados. Entre essas práticas está o cone chinês, com sessões ofertadas no dia 15 de agosto, na sede da AEA-PR.
Clique aqui para conferir a programação.
O saber milenar do cone chinês
O Cone Chinês, também conhecido como Cone Hindu ou Cone Tibetano, é uma prática de desobstrução auricular, relacionado às práticas de Ayurveda e Medicina Tradicional Chinesa, para alívio de dores de cabeça, zumbido nos ouvidos, sinusite e outros incômodos do trato respiratório superior, estresse e até para melhoria da qualidade do sono.
Um cone oco feito de tecido fino embebido em cera de abelha ou parafina é inserido no ouvido. A ponta superior do cone é acesa e o calor gerado pela chama cria uma leve pressão no interior do cone, puxando a cera do ouvido. A sessão dura em torno de 10 minutos por ouvido e é frequentemente acompanhada por massagens na cabeça e no pescoço para potencializar os efeitos relaxantes.
“A indução de calor causa vasodilatação na região, favorecendo o processo de eliminação de secreções na garganta, nariz e ouvidos, além de atenuar alguns casos de zumbido, dores de cabeça, enxaquecas, bruxismo, tensões musculares, e crises de rinite e de sinusite”, explica o terapeuta Marcelo Coelho.
Além disso, alguns terapeutas recomendam a prática para equilíbrio dos chakras, promovendo um estado de harmonia interna. Devido ao uso do fogo e da sensibilidade da região é essencial que a técnica seja realizada por profissionais qualificados, com experiência e conhecimento adequado.
Conheça a técnica na Semana da Saúde da AEA-PR
A tarde do dia 15 de agosto será dedicada às terapias complementares na sede da AEA-PR, com atendimentos das 14h30 às 16h30. Os atendimentos de Cone Chinês serão gratuitos, realizados sob agendamento, com o terapeuta Marcelo Coelho, da Quiron CTH.
A sessão tem duração de aproximadamente 20 minutos. O efeito terapêutico pode durar até 48 horas após a aplicação e durante esse período alguns cuidados são indicados, como evitar a exposição do corpo a baixas temperaturas e a ingestão de bebidas geladas e alimentos frios. Também deve-se evitar consumo de estimulantes (cápsulas de cafeína, energéticos), analgésicos e anti-inflamatórios, exceto em caso de dor.
Agendamentos pelo WhatsApp da AEA (041 99678-3064)
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