Entidades representativas dos Empregados, Aposentados e Pensionistas da Caixa e participantes da Funcef reuniram-se virtualmente  no dia 4 de junho,  com os novos diretores da Funcef. Participaram os presidentes da Fenacef, Fenag, Anipa, Advocef, Audicaixa, Uneicef, Aneac, Sinprev e APCEF/PR e da parte da Funcef,  o novo presidente, Gilson Costa de Santana, o diretor de Investimentos (DIRIN), Samuel Crespi e o diretor de Participações Societárias (DIPAR), Almir Alves Júnior.

As entidades manifestaram preocupação com os rumos da Fundação e pediram esclarecimentos sobre questões relacionadas a temas como Invepar, Vale, Contencioso, Estatuto da Funcef e eleições.

Gilson Costa externou intenção de trabalhar de “portas abertas” para participantes e representantes das entidades e reconheceu a necessidade de melhorar a  comunicação e a transparência da Funcef.  Afirmou também que pretende estabelecer a meta para que a Funcef chegue a 2022 com patrimônio de R$ 100 bilhões, e que deseja não haver mais distinção entre diretores eleitos ou indicados.

Sobre a Invepar, o novo presidente da Funcef demonstrou preocupação e considera que colocar o investimento em recuperação judicial é “deixar que o ativo vire pó”. Quanto à realocação de investimentos informou que todas as áreas técnicas aprovaram o desinvestimento na Vale e que agora estudam a realocação destes ativos entre os planos, buscando melhor equilíbrio na exposição. Em relação à Vale, as entidades entregaram um documento com uma série de perguntas, que a Funcef deve responder nos próximos dias.

Sobre o Estatuto, Gilson Santana informou que o Estatuto em vigor é o aprovado anteriormente, em 2007, e que uma decisão judicial teria impedido a aplicação do recentemente aprovado. Sobre as alterações promovidas informou que estas obedeceram às previsões estabelecidas na legislação

Representantes das entidades enfatizaram a necessidade de se rever o edital e o regulamento do processo eleitoral em curso, devido a conflito de interesses, e a quebra da paridade ocasionada pela exoneração inesperada de conselheiros eleitos. O presidente disse que a questão seria responsabilidade do CD.

Como resultado do encontro, foi estabelecida uma agenda de reuniões periódicas entre as entidades e Funcef, sendo a próxima marcada para o início de agosto de 2021.

Clique aqui para acessar a íntegra do relatório da reunião.