Representantes da AEA-PR participaram na tarde desta quarta-feira, dia 11, de um Ato em defesa do Saúde Caixa, na praça Carlos Gomes, em Curitiba. A manifestação breve também teve a participação funcionários da Caixa e representantes sindicais.

O Saúde Caixa, resultado da luta dos trabalhadores e assegurado pelo Acordo Coletivo de Trabalho [ACT] dos empregados da Caixa, continua sob ameaça.  “A Resolução 23 da CGPAR pretende usurpar esse nosso direito e inviabilizar os planos de autogestão”, explica o presidente da AEA-PR, Valfrido Oliveira.

Entre outros pontos prejudiciais da Resolução 23 da CGPAR estão: a exclusão dos aposentados da cobertura dos planos de saúde, a cobrança de mensalidade para cada integrante da família e a limitação da cobertura somente para os filhos de até 24 anos, que estejam cursando ensino superior. 

O novo estatuto da instituição determina que a participação da Caixa no custeio do Saúde Caixa será limitado ao percentual de 6,5% das folhas de pagamento de trabalhadores da ativa e aposentados. Além disso, o banco não poderia estender a cobertura do Saúde Caixa para novos empregados do banco público.  

“Os trabalhadores devem se mobilizar e se organizar em defesa do Saúde Caixa e contra essas medidas que, se forem implantadas, fatalmente resultarão em impactos negativos tanto no direito à saúde quanto na situação financeira dos empregados da Caixa e dos seus familiares”, defende Valfrido.

No dia 25 de setembro, o presidente da AEA-PR e diretor da FEEB-PR, Vafrido Oliveira e a diretora de Saúde e Benefícios da AEA-PR e representante dos empregados no Conselho de Usuários do Saúde Caixa, Márcia Krambeck, estarão em Brasília,  em um evento que reunirá diversos representantes dos usuários de planos de saúde ameaçados pela Resolução 23 da CGPAR.. 

“Desse encontro saírão propostas de atuação para combater essa agressão que se avizinha no fechamento do acordo coletivo de trabalho ACT que vencerá em 2020”, conta Valfrido.