Manter objetos organizados é uma maneira de ganhar praticidade e muitas vezes segurança na rotina. Com os remédios vale a mesma lógica. Afinal, armazenar e usar um medicamento de forma correta ajuda na hora de seguir uma recomendação médica, evitar que o conteúdo estrague ou se misture diversas pílulas. Sobretudo, essa organização previne os efeitos da troca da medicação, que podem ser desde uma sonolência até a causa de complicações mais sérias.

Para esclarecer dúvidas com relação ao armazenamento e manuseio de qualquer tipo de medicamento, o Ministério da Saúde, por meio do Blog da Saúde, listou algumas orientações. Antes de iniciar a organização, a recomendação básica é escolher um local fresco e seco para guardar os medicamentos. Essa prática evita que os remédios possam estragar com as ações externas e variações climáticas. A única exceção são os medicamentos líquidos, que podem ir à geladeira, caso o médico autorize.

Outra dica importante é guardar os remédios sempre com a receita médica, com a descrição da dose a ser ingerida.  Também é recomendado abrir um medicamento de cada vez, para evitar que pílulas acabem se misturando e a embalagem perca suas características que ajudem a identificar a medicação.

Na hora de escolher o medicamento e manusear, é necessário escolher um local bem iluminado e sem outros objetos misturados aos remédios. A partir daí, o paciente deve manter as mãos limpas e evitar o contato dos recipientes diretamente com a área afetada, como no caso dos colírios ou remédios líquidos.

Antes de escolher a medicação, é de essencial verificar se a data de validade e características iniciais, como formato, cheiro e coloração, seguem em ordem. Outro ponto importante é verificar o horário em que o remédio deve ser consumido e evitar que a periodicidade programada pelo médico seja quebrada.

O cuidado com os medicamentos ainda deve ser levado em consideração na hora de visitar o médico. Se o paciente utiliza medicamentos alternativos, como chás e terapias holísticas, ele deve descrever para o médico responsável pelo seu tratamento e jamais abandonar a medicação vigente em seu tratamento. Qualquer outra dúvida quanto às medicações, seja com relação aos efeitos ou à aparência, também deve ser relatada para o profissional da saúde escolhido.