O senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB-SP, protocolou, nesta terça-feira, 07 de abril, requerimento para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI para investigar a administração dos recursos dos fundos de pensão nas empresas controladas direta ou indiretamente pela União, entre elas a Fundação dos Economiários Federais – Funcef.

 O objetivo dessa CPI é apurar as denúncias de desvios que resultaram em rombos bilionários nos fundos de previdência da Empresa de Correios e Telégrafos (Postalis), da Petrobras (Petros), do Banco do Brasil (Previ) e da Caixa (Funcef).

Os autores do requerimento, o senador tucano paulista e a senadora Ana Amélia Lemos, do PP-RS, conseguiram 32 assinaturas, cinco a mais do que o exigido para a criação da CPI, que seria de 27, que representa um terço do total de senadores.

Para que a comissão seja instalada, o requerimento deve ser lido numa sessão plenária. Os senadores que assinaram podem, até o final do dia da leitura, retirar o apoio. Cumpridas as formalidades, os lideres devem indicar os representantes da comissão, que será composta por 13 senadores titulares e sete suplentes.  A CPI terá 180 dias para funcionar, podendo ser prorrogada por igual período.

As investigações devem começar no ano de 2003, ano em que o PT assumiu o poder, com a posse do ex-presidente Lula.

A instalação dessa CPI, vem ao encontro da preocupação dos participantes e assistidos da Funcef, que pela terceiro ano consecutivo apresenta resultados negativos. O presidente da Fundação, Carlos Caser, deve vai apresentar o balanço de 2014, o dia 13 de abril, no auditório da Caixa, em Brasília.

O presidente da AEA-PR, Jesse Krieger, está em Brasília, nesta semana, para a apresentação dos resultados e para participar da discussão dos rumos que estão ou devem ser tomados em face do déficit bilionário e das consequências para os participantes.