Na plenária mais esperada do simpósio referente a assuntos da Funcef, estiveram presentes o novo presidente da Fundação, Carlos Antônio Vieira Fernandes, assim como todo os diretores eleitos: Max Mauran Pantoja, da Diretoria de Planejamento e Controladoria, Antônio Augusto de Miranda e Souza, da Diretoria de Administração, e Délvio Joaquim Lopes de Brito, da Diretoria de Benefícios, além do Diretor de Investimento, Paulo Cesar Cândido Werneck.
Na abertura, o presidente Carlos Antônio saudou o presidente da FENACEF e os demais presentes na plenária, intensificando na sua fala inicial que está muito confortável e à vontade em participar e debater sobre os assuntos da Fundação com os aposentados.
Sobre a nova gestão, o presidente da Funcef apresentou os pilares que irão nortear os trabalhos da diretoria e demais áreas, passando por muita transparência, austeridade e equilíbrio. Dentre esses pilares, ressaltou a importância de extrema observação da conduta passada, presente e, principalmente, futura que sua gestão irá construir.
“Nossa primeira atitude foi conversar com os diretores e abrir diálogo com a CAIXA, assim como com os investidores (participantes) para dar a resposta do que estamos fazendo com o patrimônio desta instituição”, acrescentou sobre as primeiras ações de seu mandato.
A tônica da nova gestão apresentada passa, segundo sua apresentação, por preservar, recuperar e lançar uma expectativa de esperança no futuro da Fundação, buscando um debate aberto com as entidades representativas e associados dos vários Estados. Outros pontos levantados por Carlos foram o encontro com as entidades representativas para discutir o equacionamento 2015, a mudança do modelo de comunicação, a implantação do Portal da Transparência e a extinção do Voto de Qualidade (Minerva) na diretoria.
Falando sobre o pilar austeridade, os principais assuntos apresentados foram a aplicação do retorno do equacionamento em ativos de Renda Fixa (R$65 milhões por mês da CAIXA e parte dos associados), a revisão das Teses Jurídicas de Defesa da Funcef, extinção e redução de contratos no âmbito do jurídico no valor R$15 milhões até o fim de 2016, assim como a criação da corregedoria.
Por fim, sobre questões de equilíbrio, o presidente comentou sobre a adequação da meta atuarial, a integração com as outras fundações (PETROS e PREVI), a importante revisão do estatuto da Fundação e, principalmente, a revisão da Política de Investimentos com aderência ao cenário atual.
O diretor Antônio Augusto de Miranda e Souza, da área de Administração, relembrou o fatídico dia 5 de setembro 2016, apresentando imagens da Operação Greenfield no momento em que a Polícia Federal entrou na Fundação. Logo após, apresentou as 10 principais iniciativas que foram aplicadas dentro da Funcef para combater a corrupção durante quase dois anos e meio de atuação dos representantes eleitos. Algumas delas visam apurar e divulgar as causas dos déficits, acionar os órgãos responsáveis para a recuperação dos valores, estabelecer uma política de investimento mais segura, incrementar a transparência, além da abolição do voto de Minerva na diretoria.
O diretor de Planejamento e Controladoria, Max Mauran Pantoja, por sua vez, reforçou que o desequilíbrio de 12 bilhões de déficit apresentado vem de um histórico de más escolhas durante os quase 40 anos de Fundação. “Esse desequilíbrio não foi só por causa da gestão passada, mas uma série de decisões feitas ao logo de todo o percurso de existência da Fundação”, explicou.
O novo diretor da área de Investimentos, Paulo Cesar Cândido Werneck, fez uma breve reflexão sobre o que aconteceu nos últimos anos na política e na economia do país que impactou na evolução da Fundação. “Temos agora uma mudança de mindset(modelo mental). Esta empresa representa os aposentados e empregados da ativa da CAIXA e é essa mentalidade que está guiando nossa gestão na Fundação”, comentou sobre a mudança da mentalidade de governança da Funcef.
Já o diretor de Benefício, Délvio Joaquim Lopes de Brito, fez menção aos constantes debates e longas reuniões que a diretoria vem realizando para um maior convencimento sobre as decisões e ações que estão sendo tomadas. Sobre as metas para os próximos anos, o diretor colocou como prioritária a reversão da situação deficitária da Fundação. No final, apresentou em detalhes o plano de equacionamento aprovado.
No final da plenária, todos os novos representantes da Funcef foram sabatinados com perguntas realizadas pelos aposentados e pensionistas presentes no encontro.
FONTE: Assessoria de Comunicação – FENACEF