A paixão de Luiz Carlos Busatto Santos pela música começou bem cedo, em uma época da infância da qual poucos têm recordações, mas da qual ele lembra com muito carinho. “Eu comecei a escutar música, eu me lembro direitinho, com dois anos de idade, quando meu pai comprou uma radiola. Eu ficava sentadinho do lado, encantado, vendo o disco girar. Esse foi em minha infância um dos meus passatempos favoritos”, recorda.

O associado da AEA-PR conta que o pai  gostava muito de música e comprava vários discos. Na juventude, então com 14 anos, ele mesmo passou a comprar os próprios “bolachões” e não parou mais. Hoje, o acervo pessoal do aposentado conta com mais de 3500 vinis e mais de 1000 CDs, mas ele não deixa de recorrer às plataformas digitais para ampliar ainda mais seu repertório. “A música em si é algo maravilhoso, mexe com a sensibilidade das pessoas, conta histórias de vida”, defende.

A admiração pelas canções naturalmente calibrou  seus ouvidos e sua disposição para o hobbie de toda uma vida. Luiz ganhou seu primeiro violão de uma namorada e foi com um amigo que aprendeu a tocar a primeira música.  “Comecei a aprender  violão na década de 70. Em 1986, comprei uma guitarra. Eu gostava muito de Eric Clapton, então eu ficava ouvindo as músicas e tentando tocar parecido. Fui um autodidata. Na época a internet era muito limitada, então eu comprava revistas de música e, assim, fui aprendendo”, conta.

A chegada da aposentadoria, em março de 2015, foi para Luiz o que faltava para poder se dedicar a essa paixão. “Pra mim a aposentadoria foi só alegria. Depois que me aposentei, digo que não tenho mais tempo para nada. Dedico meu tempo tempo aos meus hobbies, à música, a tocar”, conta.

O associado participa há 13 anos de uma banda de blues, chamada Blues Mojo. Com o grupo, já fez inúmeras apresentações em Balneário Camboriú, Joinville, interior do Paraná e bares de Curitiba. “É uma paixão enorme quando a gente toca, é muita alegria. Além de gerar um graninha,  para fazer a manutenção dos equipamentos e investir em novos”, conta o associado, que hoje também faz coleção de instrumentos.

Aos colegas aposentados, Luiz não hesita em incentivar esse saudável passatempo.  Nada na vida é fácil, então a dica é se dedicar. Uma escola que indico é a Paideia, que inclusive tem coro de jovens, adultos e terceira idade. Aprender música é maravilhoso e é importante dizer que tocar um instrumento faz muito bem para o cérebro”, defende.