Representantes dos empregados da Caixa participaram nesta quarta-feira, 2 de agosto, da audiência inaugural do processo contra o aumento das mensalidades do Saúde Caixa, ingressado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fenae e sindicatos de bancários.O Ministério Público deve apresentar um parecer e nova audiência está marcada para 23 de janeiro de 2018. Até lá, fica mantida a liminar obtida pelas entidades que suspendeu o reajuste, em 31 de janeiro.
No processo, as entidades representativas argumentaram que os reajustes no plano de saúde afrontam o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2016-2018, que determina que mudanças desse tipo sejam negociadas. De acordo com comunicado de 26 de janeiro deste ano, o valor do aumento passaria de 2% para 3,46% da remuneração base. Já em relação à coparticipação das despesas assistenciais, o percentual passaria de 20% para 30%, e o valor limite anual subiria de e R$ 2.400 para R$ 4.209,05.
De acordo com o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, os reajustes não se justificariam pois de acordo com estudos feitos por uma empresa contratada pelo banco, os próximos anos serão de superávit. Em matéria publicada nesta quarta-feira no site do Fenae, Ferreira comentou os números. Clique aqui para saber mais.