Associados se reuniram nesta semana na sede da AEA/PR para debater o reajuste do valor da apólice de seguro saúde Fenacef Saúde. A convite da diretoria da AEA/PR, Donizete Oscar da Silva, administrador da apólice, veio a Curitiba para esclarecimento de dúvidas. O objetivo do encontro, segundo o presidente da Associação, Jesse Krieger, foi desmistificar algumas críticas e afirmações feitas em redes sociais em relação à apolice, devido ao alto índice do reajuste.
Donizete iniciou a reunião com uma retrospectiva da apólice de seguro saúde, relembrando que a Fenacef, através da SulAmérica, foi a grande responsável pela acolhida dos colegas que saíram nos PADV e que ficaram desamparados após cancelamento da apólice pela Caixa Seguros. Ele enfatizou que os custos praticados pela SulAmérica estão em consonância com os preceitos legais e contratuais e que controla toda movimentação da apólice quanto a receitas, despesas, sinistralidade, índices de correções, utilizações e resultados.
O administrador da apólice explicou que os resultados hoje não são favoráveis para possibilitar melhor negociação. No entanto, enfatizou que dada as atuais condições do seguro, o reajuste deste ano seria superior a 32%, mas que após negociações conseguiu a redução para cerca de 27%, mantendo os mesmos valores de reembolso. Lembrou ainda, que embora o seguro saúde da Fenacef seja de reembolso, a SulAmérica mantém também profissionais, clínicas e hospitais credenciados.
Uma das sugestões dadas por Donizete, aos participantes que tenham condições, é fazer o “downgrade” em seus planos, visando a redução de custos. Esta não era uma alternativa prevista, mas ele se comprometeu a submetê-la à seguradora para atender aos participantes.
Uma luta abraçada pela AEA/PR
Jesse Krieger, presidente da AEA/PR, reconhece que a situação é bastante difícil e que tem realizado estudos para encontrar alternativas. No entanto, ressaltou que pelo perfil da massa segurada e até mesmo pelas condições de saúde de cada participante, eventuais alternativas são difíceis e que continuará a estudar a matéria na busca de soluções.
O presidente ressaltou que a AEA/PR foi a primeira a acolher a tese apresentada pela AEA/BA que acabou culminando pelo ingresso de ação judicial contra a Caixa, para obter na justiça o reingresso dos colegas padevistas no Saúde Caixa. “Infelizmente, na semana passada sofremos uma derrota, tendo a tese não tido sucesso, alegando o judiciário prescrição de prazo. No entanto, a assessoria jurídica contratada informou que irá recorrer às instâncias superiores e que esta decisão inicial já era esperada, mas, que envidará todos os esforços para defender a sua tese e lograr êxito”, explicou Jesse.
Quanto aos custos praticados pela SulAmérica, Jesse informou que caso seja detectada qualquer irregularidade em relação aos preceitos contratuais e legais não medirá esforços para buscar administrativamente e, se for o caso, juridicamente a correção dos mesmos visando defender os interesses dos associados.