15 de outubro de 2021
A AEA-PR realizou, nesta quinta-feira, uma live com esclarecimentos sobre o Saúde Caixa. A diretora de saúde da AEA-PR e representante da Fenacef no Conselho de Usuários, Márcia Krambeck, elucidou dúvidas sobre o plano, os Acordos Coletivos de Trabalho e a CGPAR 23, recentemente derrubada no Senado.
Márcia Krambeck explicou os diferentes tipos de plano de saúde hoje no mercado, os diferenciais dos sistemas de Autogestão por RH, o histórico do Saúde Caixa e a evolução em seu formato de custeio, as diversas alterações nos Acordos Coletivos, os pormenores da CGPAR 23 e a importância de sua derrubada.
Foi destacada a importância de que se insista na não aceitação das propostas da Caixa de paridade, cobrança por faixa de idade e individualização de cobranças, bem como de que se mantenha o plano de saúde dentro do RH da Caixa.
As perguntas enviadas pelos participantes foram encaminhadas ao presidente da Fenacef. As respostas serão divulgadas tão logo sejam recebidas.
Confira todos os detalhes, assistindo à gravação da live:
Mudanças no Saúde Caixa serão votadas em assembleia no fim de outubro
No fim de outubro, serão realizadas assembleias para que trabalhadores e aposentados votem nas propostas para os modelos de custeio do Saúde Caixa. A Fenacef e grande parte das entidades representativas defendem a preservação da proporção 70/30 (70% de contribuição do patrocinador e 30% dos empregados), a solidariedade, o pacto intergeracional e o mutualismo.
Neste momento, duas propostas se opõem ao modelo proposto pela Caixa, uma da Contraf/Cut e outra da Contec. A proposta da Contraf/Cut prevê a utilização do fundo de reserva do Saúde Caixa, que hoje é de mais de R$ 400 milhões, para evitar contribuições extraordinárias dos trabalhadores até 2023, considerando-se o limite de contribuição da Caixa, que hoje é de 6,5% da folha de pagamento.Também propõe a cobrança de uma mensalidade a mais sobre o 13º salário para suplantar a necessidade de cobranças maiores em virtude do aumento da tabela de custos médicos.
“Temos exemplos de que este modelo defendido ainda é o melhor. Não podemos nos omitir de participar e opinar claramente. Vamos batalhar para que o plano continue sustentável como está e no menor custo para nós”, defende Márcia Krambeck.
Proposta diferenciada é defendida pela Contec, que propõe uma tabela de valores mínimos de mensalidade para titular. “Esta proposta desconfigura o vínculo de solidariedade e mutualismo, fazendo com que titulares mais novos, com salários menores, paguem mais de 4% de mensalidade para o plano. O mesmo ocorreria com aposentados, com salários menores, que pagarão mais”, explica Márcia. O modelo defendido pela Contec também estabelece franquia de R$ 300 para internações
A AEA-PR manterá os associados informados sobre a Assembleia e reforça a importância da participação de todos.
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