O 1º Espaço Aberto promovido pela representação da AEA/PR no litoral foi em Paranaguá e teve como tema central o Saúde Caixa. O presidente da AEA/PR, Jesse Krieger, o diretor da AEA-PR, Valfrido Antonio Oliveira e a coordenadora da Gipes do Saúde Caixa, Anne Liv Machado, participaram do encontro, sob coordenação do representante local Osnil Jaques Pereira.
Osnil ressaltou a importância da participação dos colegas nos encontros e de estarem atentos ao que está acontecendo na Funcef, no Saúde Caixa e na própria Caixa. A Coordenadora da Gipes, Anne Machado, falou sobre as mudanças no atendimento do Saúde Caixa, determinadas pela Agência Nacional de Saúde – que exige, por exemplo, que os planos de saúde tenham atendimento 24 horas.
“Foram dados esclarecimentos sobre o atendimento via 0800 e esclarecido que o tempo de atendimento esteve muito longo, em virtude das adequações, mas os acompanhamentos atualmente registram resultados de até 30 segundos”, afirma Jesse Krieger. Anne Liv também deu esclarecimentos relativos a credenciamentos e renovações e respondeu a perguntas dos associados.
O presidente da AEA/PR relembrou, em relação à Funcef, que a AEA/PR e a APCEF/PR ingressaram com ação visando o retorno de ativos, punição e responsabilização aos gestores que causaram o rombo de quase R$ 20 bilhões. “Infelizmente, a justiça é muito lenta e após termos obtido liminar determinando a interrupção da cobrança do equacionamento, a mesma foi cassada e os participantes tiveram que voltar a fazer as contribuições extraordinárias”, esclareceu.
Jesse destacou ainda que, em 2017, os resultados da Funcef voltaram a ser superavitários e que a fiscalização da gestão por parte das entidades representativas, participantes e assistidos é fundamental. Quanto ao Saúde Caixa esclareceu a Resolução 23 da CGPAR, que estabelece novas diretrizes e parâmetros para o custeio das empresas estatais federais sobre benefícios de assistência à saúde aos empregados.
“Dentre os itens que compõe a resolução temos que as empresas estatais não poderão criar novas autogestões para oferta do benefício e não poderão assumir a condição de mantenedora de operação de autogestão. Além disso, o benefício de assistência à saúde, com custeio pela empresa, somente será concedido aos empregados durante a vigência do contrato de trabalho e os novos editais de processos seletivos não deverão prever a oferta do benefício de assistência à saúde”, informou Jesse.
Além de tais determinações, a resolução prevê redução do percentual de custeio por parte da mantenedora. O presidente da AEA-PR informou que várias medidas estão sendo realizadas pelas entidades representativas, que criaram um GT para planejar os caminhos a
serem seguidos e estabeleceram uma Campanha Nacional pela Manutenção do Saúde Caixa. Na próxima quinta-feira, 28 de junho, será realizado um Seminário Nacional para definição de novas medidas.
“ A participação e a conscientização dos aposentados e pessoal da ativa é fundamental para que nossos direitos sejam preservados. A mobilização será necessária para atingir nossos objetivos”, ressaltou Jesse.