A Chapa 1 foi a vencedora das eleições da Funcef, realizadas entre os dias 22 e 24 de julho, para definição de uma vaga no Conselho Deliberativo e uma vaga no Conselho Fiscal e seus suplentes. Três chapas participaram do pleito e a chapa vencedora obteve 55% dos votos, contra 34,7% da Chapa 2 e 9,3% da Chapa 3.  De forma democrática, 35.580 participantes e assistidos escolheram seus representantes para as vagas disponíveis.  O número representa menos de 27% do número total de aptos a votar (veja na tabela abaixo).

 “Foi  fundamental nossa participação nas votações para fortalecer  a representatividade perante à patrocinadora, mostrarmos que estamos interessados e engajados nas coisas que estão sendo feitas na Funcef. É como dizer: estamos de olho”, declara Valfrido Oliveira, presidente da AEA-PR.

 O presidente da AEA-PR alerta sobre as ameaças a este direito de todos participantes e assistidos, uma vez que a direção da Caixa planeja alterar o Estatuto e a forma de escolha dos  representantes. “O nosso presente e futuro  está em nossas mãos. É momento de exigir respeito aos nossos direitos. As Fundações têm de adequar sua gestão às necessidades e interesses dos participantes e assistidos”, defende.

 Para resultados diferentes, são necessárias atitudes diferentes. Vencedores devem se somar aos conselheiros remanescentes para juntos defender nossos ideais. Primeiramente, devem ser priorizadas melhorias na gestão financeira: 

 a-) Renda fixa e títulos do tesouro são seguros mas têm menor rentabilidade. É necessário diversificação para se pensar em recuperar as perdas e reduzir a contribuição extraordinária. 

 b-) As ações da Vale do Rio Doce, neste exercício de 2020, proporcionaram  o superávit dos planos. É bem verdade que a “realização” do lucro (venda de 50% das ações) talvez não tenha seguido o “time” correto pois perdemos dividendos e mais alguma valorização entre a venda e estabilização da subida.

 Enfim, é necessário defender que participantes e assistidos tenham real participação na gestão da fundação, que haja transparência nas informações e união de esforços para uma Funcef muito mais rentável, sem privilegiar os interesses da patrocinadora e do mercado financeiro. Para que isso se concretize é preciso excluir pensamentos ideológicos e direcionarmos o foco à defesa dos interesses da fundação.

“O nosso presente e futuro  está em nossas mãos. É momento de exigir respeito aos nossos direitos. As Fundações têm de adequar sua gestão às necessidades e interesses dos participantes e assistidos”, Valfrido Oliveira, presidente da AEA-PR.