Nesta quarta-feira (dia 9), o presidente da AEA-PR, Jesse Krieger, e representantes da Fenacef, Fenae, Advocef, Fenag, Aneac e Social Caixa apresentaram ao presidente do CD da Funcef, Joaquim Lima, um ofício de solicitação para a participação efetiva da entidades na revisão do estatutária da Fundação.
As entidades participaram na terça-feira, em Brasília-DF, de um encontro para debater a unificação de ações das organizações no processo de revisão do Estatuto da Funcef. O processo de revisão estatutária da Funcef foi instituído através de um GT no dia 23 de março deste ano. Segundo as entidades representativas, o processo precisa ser alterado porque está sendo feito sem transparência.
“Queremos transparência e exigimos a participação ativa das entidades representativas na reformulação do estatuto e também uma prorrogação de prazo para este fim”, defende Jesse Krieger. Segundo o presidente da AEA-PR, foi definido um grupo de trabalho que irá apresentar as sugestões de revisão no dia 17 de maio. No dia 18, o resultado será apresentado para as entidades, que terão até o dia 29 para analisar e apresentar novas sugestões.
A AEA-PR está recebendo sugestões relativas a alterações no estatuto da Funcef. É necessário que tenham embasamento legal para que sejam analisadas e levadas para avaliação do GT.
Em defesa do Saúde Caixa
Na reunião do dia 8, também foram debatidas questões relacionadas ao Saúde Caixa. A representante do Conselho de Usuários e associada da AEA-PR, Márcia Boiczuk Krambeck, também participou da reunião.
“Chegamos numa conclusão conjunta: o plano da forma que está corre um risco alto, com prejuízos para os participantes”, comenta Edgard Antônio Bastos Lima, presidente da Fenacef.
No encontro foi aprovada uma campanha de conscientização sobre questões atuais e desafios do Saúde Caixa – como o risco de perdas do plano e as alterações previstas pelas novas resoluções da CGPAR.
Jesse Krieger explica que, no dia 30 de agosto, termina o acordo coletivo que regula a relação entre patrocinadora e participantes e o plano da Caixa é diminuir o custeio, que hoje é de 70%, para 50%. Nesse sentido, foi estabelecido um cronograma de ação e criado um pequeno grupo com representantes de cada entidade para consolidar ações nos próximos dias.
“Precisamos unificar esforços para que seja feito um plano de ação para traçar o caminho a ser seguido considerando as novas resoluções. Estamos pensando em medidas preventivas, que poderão envolver ações administrativas, parlamentares e mesmo judiciais”, explica Jesse Krieger.