A Fenacef e todas as Associações filiadas receberam e acolhem o desabafo da Dra. Vera Faria, referência na luta em prol dos economiários, ativos, aposentados e pensionistas, agredida em rede social ao defender sua posição de apoio à chapa Controle e Resultado.
“Nenhuma eleição vale a perda de compostura, ofensas pessoais ou discriminatórias. Isto é próprio de pequenas mentes, com as quais não vale a pena perder tempo. Condenamos, veementemente, quaisquer atitudes que tentem denegrir pessoas”, afirma nota da Fenacef.
A AEA/PR também repudia veementemente a atitude cometida por uma pessoa que defende a chapa oponente da Controle e Resultado, o qual utilizou termos pejorativos de baixo calão à Dra. Vera, que dedica sua vida em prol da família economiária – e que temos milhares de testemunhas, especialmente aqueles que a conhecem dos Jogos dos Aposentados e dos Simpósios dos Aposentados, nas reuniões das associações de aposentados e no cotidiano no Rio de Janeiro.
As eleições da Funcef deveriam ocorrer no mais estrito processo democrático, porém, isto não vem acontecendo desde a elaboração do Regulamento definido pela Comissão Eleitoral com o firme propósito de dar vantagens à chapa oponente da Controle e Resultado. A maior aberração é a inversão da numeração na cédula eleitoral inserido no primeiro turno 3,2 e 1 e, agora no 2º turno 2 e 1.
Assim, conclamamos a todos a deixem de lado as diferenças pois, entre nós não devemos ter inimigos. Nossos adversários são aqueles que pretendem utilizar de forma indevida os nossos recursos pois aproximadamente R$ 20 bilhões já foram subtraídos de forma temerária e fraudulenta.
“Respeito e educação devem nortear as mobilizações e ao final do processo todos os participantes e assistidos devem se unir em prol de fiscalizar a gestão, apoiando os eleitos para que tenham retaguarda e que possam compartilhar as principais decisões da serem tomadas. Na Funcef não temos siglas partidárias e os eleitos tem a obrigação de defender exclusivamente os interesses dos participantes e assistidos e a perpetuação da Fundação”, afirma Jesse Krieger – Presidente da AEA-PR.
Carta da Dra. Vera Faria:
“Muitos de vocês me conhecem : sou a Dra. Vera Faria, médica e aposentada da Caixa. Há quase 50 anos me dedico a atender e cuidar dos colegas da Caixa.Neste momento de disputa eleitoral para a FUNCEF, apoio a chapa 1 – Controle e Resultado – e compartilho com todos a motivação de minha escolha.
Inacreditável é que , há poucos dias, fui agredida verbalmente por um colega aposentado que goza de respeitabilidade por seu passado como gerente na Empresa, inclusive como representante dos pleitos gerenciais. Inacreditável é que a agressão se deu por um único motivo: penso de forma diferente desse colega quanto a melhor opção de voto nas eleições da FUNCEF. Inacreditável é que o referido colega, tão ciente de que só existe a sua verdade, resolveu me agredir por não admitir a minha divergência de opinião, usando como ofensa uma palavra que desqualifica a mulher, que rebaixa a condição feminina.
O que quero registrar é a minha indignação e, até mesmo tristeza, ao perceber que para alguns é fácil e razoável sacrificar amizade e tolerância em favor de um momento transitório de ardor político ou ideológico. E mais ainda, quero deixar aqui o meu inconformismo quanto à forma como as mulheres que se posicionam são ofendidas por um machismo anacrônico e inadmissível. Sou esposa, mãe e avó, seguindo com honra a minha linhagem feminina.
Não posso admitir qualquer palavra que não dignifique o meu estar no mundo como mulher. Por isso não calo o meu sentimento de consternação e repúdio ao comentário injurioso desse colega. Em resumo, tenho certeza de que é preciso maturidade para que a luta por convicções não se transforme em abusos irreparáveis. Ser mulher é algo de que me orgulho e que não admito que sirva de motivo para intensificar condutas de hostilidade e ataque ao que temos de mais preciso – o direito de pensar livremente, de pensar criticamente, e, eventualmente, de pensar diferentemente. Que a minha voz magoada faça nascer um novo tempo de convivência harmoniosa e respeito às diferenças.”