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Os empregados da Caixa, especialmente aqueles que ocupam funções de gestão, são orientados para dar resultados. Metas são cobradas diariamente e o desempenho avaliado sistematicamente. Quem não atinge os resultados planejados geralmente é substituído e, se causar  prejuízo,  responde com seu CPF e normalmente perde a função de confiança. Empregados e gestores que não cumprem as metas, dando resultados negativos, não interessam para a Caixa e são mudados para atribuições de menor relevância e sua carreira fica estagnada.

Por que a mesma filosofia administrativa não é aplicada na Funcef? A alta administração da Caixa, a mesma que pune seus gestores que não apresentam bons resultados, reconduziu a diretoria da Funcef, que há mais de três anos vem apresentando deficit, colocando em risco o patrimônio dos participantes e assistidos e o futuro de milhares de famílias.

Foram anos, 30, 35, 40…, de contribuições mensais para garantir uma aposentadoria digna e tranquila. Os empregados da Caixa, com o seu trabalho, construiram um patrimônio considerável, que precisa ser administrado com competência para não se diluir e acabar em pó.

O gestor da Caixa ao fazer um negócio deve seguir o rígido normativo da Caixa, no qual deve-se fazer uma análise financeira aprofundada. Mesmo com todos os cuidados, se o negócio não der os resultados esperados ou  se der prejuízo,  a análise do empréstimo é novamente avaliada para ver se a mesma foi formalizada em conformidade e se cumpriu os ditames normativos. Caso seja detectada qualquer inconsistência de não cumprimento normativo, os gestores respondem a um processo administrativo, podendo perder a função ou até mesmo o emprego, além de ressarcir a Caixa.

Se a Caixa também tem que arcar com os prejuízos da Funcef, como patrocinadora que é, por que não aplica os mesmos critérios com a diretoria da Fundação?

Os gestores da Caixa passam por processos seletivos criteriosos, são escolhidos pela sua formação e  currículo, recebem treinamentos voltados para negócios e resultados.

E a diretoria da Funcef? Quais são os critérios para escolha dos seus gestores? Temos registrado que em alguns casos a nomeação ocorre seguindo o bom senso, mas em outros é eminentemente política.

Não precisamos nem entrar no mérito de malversação de recursos, envolvimento com personagens da Operação Lava Jato e corrupção, pois sobre isso temos  indícios e não provas concretas. Mas, no mínimo, houve imprudência, negligência e até mesmo imperícia na realização de alguns investimentos e aplicações de recursos e na administração do nosso suado dinheiro, o que vai nos custar muito caro.

A persistência de resultados negativos, por mais de três anos consecutivos, por si só, é motivo mais do que suficiente para mudar a diretoria da Funcef. Queremos igualdade no tratamento dos gestores, tanto da Caixa como da Funcef. Gestor que não dá resultado deve ser substituído.

Por isso, a AEA-PR  é favorável ao afastamento do diretor-presidente, Carlos Augusto Caser, e demais gestores indicados pela Caixa.

Fora, Caser!