Aprovado no dia 14 de abril de 2016, depois de oito meses de investigações que levaram a 353 indiciamentos, entre pessoas e instituições, entre elas o ex-presidente da Funcef, Carlos Caser, entre outros dirigentes, apontadas como responsáveis por um prejuízo de R$ 6,6 bilhões aos quatro maiores fundos de pensão, a instauração da CPI dos Fundos de Pensão e o seu resultado final, podem ser considerados uma vitória das entidades associativas e colegas que atuaram junto aos parlamentares fazendo pressão e levando contribuições.
Esse resultado, no qual está evidenciada a gestão temerária dos dirigentes dos fundos de pensão, no nosso caso da Funcef, a malversação de recursos e a ingerência política, reforça a necessidade de as entidades associativas impetrarem ações para resguardar os direitos dos participantes e assistidos e tentar reverter os prejuízos.
A exemplo do acompanhamento e pressão que houve na CPI, a vigilância deve continuar, buscando informações sobre o que ocorre na Funcef, acompanhando os investimentos, cobrando resultados, questionando os dirigentes e participando pela escolha consciente dos nossos representantes na administração. Em maio haverá eleição para a renovação de um membro do Conselho Fiscal e um do Conselho Deliberativo. É a grande chance de começar a exercer o direito de participar efetivamente da Funcef.
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